quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Reforma Ortográfica

Alfabeto

O Acordo inseriu mais três letras no nosso alfabeto. Ao invés de 23 letras, agora o alfabeto conta com 26, com a incorporação do K, W e o Y.

Trema

Com a Reforma Ortográfica, o trema – sinal de dois pontos usado em cima do u para indicar que essa letra, nos grupos que, qui, gue e gui, é pronunciada – é abolido e deixa de fazer parte da língua portuguesa. O sinal só é mantido em nomes próprios de origem estrangeira e nos seus derivados.

Hífen 
 
Não se usa hífen nos seguintes casos:

- Prefixo terminando com vogal e o segundo elemento começando com as consoantes s ou r. Nessa situação, a consoante tem que ser duplicada.

Acentuação Gráfica

Quando acentuar Exemplos (como eram) Observações
(como ficaram)
Proparoxítonas sempre simpática, lúcido, sólido, cômodo Continua tudo igual ao que era antes da nova ortografia.
Observe:
 
Pode-se usar acento agudo ou circunflexo de acordo com a pronúncia da região: acadêmico, fenômeno (Brasil) académico, fenómeno (Portugal). Paroxítonas Se terminadas em: R, X, N, L, I, IS, UM, UNS, US, PS, Ã, ÃS, ÃO, ÃOS; ditongo oral, seguido ou não de S fácil, táxi, tênis, hífen, próton, álbum(ns), vírus, caráter, látex, bíceps, ímã, órfãs, bênção, órfãos, cárie, árduos, pólen, éden. Continua tudo igual.
 
Observe:

1) Terminadas em ENS não levam acento: hifens, polens.
2) Usa-se indiferentemente agudo ou circunflexo se houver variação de pronúncia: sêmen, fêmur (Brasil) ou sêmen, fémur (Portugal).
3) Não ponha acento nos prefixo paroxítonos que terminam em N nem nos que terminam em I: inter-helênico, super-homem, anti-herói, semi-internato. Oxítonas Se terminadas
em: A, AS, E, ES, O, OS, EM, ENS vatapá,
igarapé, avô, avós, refém, parabéns Continua tudo igual.
Observe:
1. terminadas em I, IS, U, US não levam acento: tatu, Morumbi, abacaxi.
2. Usa-se indiferentemente agudo ou circunflexo se houver variação de pronúncia: bebê, purê (Brasil); bebé, puré (Portugal). Monossílabos tônicos (são oxítonas também) terminados em A, AS, E,
ES, O,OS vá, pás, pé, mês, pó, pôs Continua tudo igual.
Atente para os acentos nos verbos com formas oxítonas: adorá-lo, debatê-lo, etc. Í e Ú em
palavras oxítonas e paroxítonas
Í e Ú levam acento se estiverem sozinhosi e u forem seguidos de s, a regra se mantém: balaústre, egoísmo, baús, jacuís.
2. Não se acentuam i e u se depois vier ‘nh‘: rainha, tainha, moinho.
3. Esta regra é nova: nas paroxítonas, o i e u não serão mais acentuados se vierem depois de um ditongo: baiuca, bocaiuva, feiura, maoista, saiinha (saia pequena), cheiinho (cheio).
4. Mas, se, nas oxítonas, mesmo com ditongo, o i e u estiverem no final, haverá acento: tuiuiú, Piauí, teiú. Ditongos abertos em palavras paroxítonas EI, OI, idéia, colméia, bóia Esta regra desapareceu (para palavras paroxítonas). Escreve-se agora: ideia, colmeia, celuloide, boia.
Observe: há casos em que a palavra se enquadrará em outra regra de acentuação. Por exemplo: contêiner, Méier, destróier serão acentuados porque terminam em R. Ditongos abertos em palavras oxítonas ÉIS, ÉU(S), ÓI(S) papéis, herói, heróis, troféu, céu, mói (moer) Continua tudo igual (mas, cuidado: somente para palavras oxítonas com uma ou mais sílabas). Verbos arguir e redarguir (agora sem trema) arguir e redarguir usavam acento agudo em algumas pessoas do indicativo, do subjuntivo e do imperativo afirmativo. Esta regra desapareceu.
Os verbos arguir e redarguir perderam o acento agudo em várias formas (rizotônicas):
eu arguo (fale: ar-gú-o, mas não acentue); ele argui (fale: ar-gúi), mas não acentue. Verbos terminados em guar, quar e quir aguar
enxaguar, averiguar, apaziguar, delinquir, obliquar usavam acento agudo em algumas pessoas do indicativo, do subjuntivo e do imperativo afirmativo. Esta regra sofreu alteração. Observe:.
Quando o verbo admitir duas pronúncias diferentes, usando a ou i tônicos, aí acentuamos estas vogais: eu águo, eles águam e enxáguam a roupa (a tônico); eu delínquo, eles delínquem (í tônico).
tu apazíguas as brigas; apazíguem os grevistas.
Se a tônica, na pronúncia, cair sobre o u, ele não será acentuado: Eu averiguo (diga averi-gú-o, mas não acentue) o caso; eu aguo a planta (diga a-gú-o, mas não acentue). ôo, ee vôo, zôo, enjôo, vêem Esta regra desapareceu.
Agora se escreve: zoo, perdoo veem, magoo, voo. Verbos ter e vir na terceira pessoa do plural do presente do indicativo eles têm,
eles vêm Continua tudo igual.
Ele vem aqui; eles vêm aqui.
Eles têm sede; ela tem sede. Derivados de ter e vir (obter, manter, intervir) na terceira pessoa do singular leva acento agudo;
na terceira pessoa do plural do presente levam circunflexo ele obtém, detém, mantém;
eles obtêm, detêm, mantêm Continua tudo igual. Acento diferencial Esta regra desapareceu, exceto para os verbos:
PODER (diferença entre passado e presente.
Ele não pôde ir ontem, mas pode ir hoje.
PÔR (diferença com a preposição por):
Vamos por um caminho novo, então vamos pôr casacos;
TER e VIR e seus compostos (ver acima).
Observe:
1) Perdem o acento as palavras compostas com o verbo PARAR:
Para-raios, para-choque.
2) FÔRMA (de bolo): O acento será opcional; se possível, deve-se evitá-lo: Eis aqui a forma para pudim, cuja forma de pagamento é parcelada. Trema (O trema não é acento gráfico.)
Desapareceu o trema sobre o U em todas as palavras do português: Linguiça, averiguei, delinquente, tranquilo, linguístico.
Exceto as de língua estrangeira: Günter, Gisele Bündchen, müleriano
na sílaba (hiato) saída, saúde, miúdo, aí, Araújo, Esaú, Luís, Itaú, baús, Piauí 1. Se o
 
Prefixos E Falsos Prefixos

COM PREFIXOS OU FALSOS PREFIXOS
PREFIXOS
OU FALSOS
PREFIXOS
REGRAS
EXEMPLOS
OBSERVAÇÕES;
SAIBA MAIS
Vogais iguais 1. Usa-se o hífen quando o prefixo e o segundo elemento juntam-se com a mesma vogal. anti-ibérico,
auto-organização,
contra-almirante,
infra-axilar,
micro-ondas,
neo-ortodoxo,
sobre-elevação,
anti-inflamatório.
Mas os prefixos co, pro, pre, re se juntam ao segundo elemento, ainda que este inicie pelas vogais o ou e: coocupar, coorganizar, coautor, coirmão, cooperar, preenchimento, preexistir, preestabelecer, proeminente, propor reeducação, reeleição, reescrita. Vogais diferentes 2. Não se usa o hífen quando os elementos se unem com vogais diferentes. autoescola, autoajuda, autoafirmação, semiaberto, semiárido, semiobscuridade, contraordem, contraindicação, extraoficial, neoexpressionista, intraocular, semiaberto, semiárido. Consoantes iguais 3. Usa-se o hífen se a consoante do final do prefixo for igual à do início do segundo elemento. inter-racial,
super-revista,
hiper-raquítico,
sub-brigadeiro.
Se o segundo elemento começa com s, r. 4. Não há hífen quando o segundo elemento começa com s ou r; nesse caso, duplicam-se as consoantes. antirreligioso, minissaia, ultrassecreto, ultrassom. Porém, coforme a regra anterior, com prefixos hiper, inter, super, deve-se manter o hífen:
hiper-realista,
inter-racial,
super-racional,
super-resistente
.
Se o segundo elemento começa com m, n, com vogais e h, m, n. 5. Usa-se o hífen: se o primeiro elemento, terminado em m ou n, unir-se com as consoantes h, m ou n. circum-murado,
circum-navegação,
pan-hispânico,
pan-africano,
pan-americano.
Ex, sota, soto, vice 6. Usa-se hífen com os prefixos: ex, sota, soto, vice. ex-almirante,
ex-presidente,
sota-piloto,
soto-pôr,
vice-almirante,
vice-rei.
Escreva, porém, sobrepor. Pré, pós, pró 7. Usa-se hífen com os prefixos pré, pós, pró (tônicos e acentuados com autonomia). pré-escolar,
pré-nupcial,
pós-graduação,
pós-tônico,
pós-cirúrgico,
pró-reitor,
pró-ativo,
pós-auricular.
Se os prefixos não forem autônomos, não haverá hífen: predeterminado, pressupor, pospor, propor. O prefixo termina em vogal ou r e b e o segundo elemento se inicia com h. 8. Usa-se o hífen quando o prefixo termina em r, b ou vogais e o segundo elemento começa com h.anti-herói,
inter-hemisférico,
sub-humano,
anti-hemorrágico,
bio-histórico,
super-homem,
giga-hertz,
poli-hidratação,
geo-história.
 
A) Mas as grafias consagradas serão mantidas: reidratar, desumano, inábil, reabituar, reabilitar, reaver.

B) Se houver perda do som da vogal final, prefere-se não usar hífen e eliminar o h: cloridrato (cloro+hidrato), clorídrico (cloro+hídrico).
Sufixos de origem tupi 
 
9. Usa-se o hífen com sufixo de origem tupi, quando a pronúncia exige distinção dos elementos. Anajá-mirim,
Ceará-mirim,
capim-açu,
andá-açu,
amoré-guaçu.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Trânsito (Violência e Acidente)


 A violência e o acidente de trânsito são fatos sociais que apresentam muitas características comuns. Ambos são problemas da teoria e da prática social e política da sociedade. A violência é um fenômeno muito mais antigo que o acidente de trânsito. Enquanto a violência originou-se simultaneamente com o surgimento da humanidade, o acidente de trânsito é contemporâneo da sociedade moderna e surgiu com a revolução do automóvel.

VIOLÊNCIA
    Violência por definição é um comportamento humano que vise ou possa causar dano a outra pessoa, ser vivo ou objeto. È o ato atentatório contra a autonomia, integridade física ou psicológica e mesmo contra a vida de outro.
                      
ACIDENTE
      
    Para se ter uma noção do tamanho da tragédia que é o trânsito, o Brasil registra anualmente 1,5 milhão de acidentes. A quantidade de pessoas feridas por ano é de 400 mil pessoas. Essa quantidade de acidentes resulta na morte de 35 mil pessoas/ano 

Ilusão de Óptica


Depois de um minuto ou mais olhe para seu teclado ou a outro lugar

Crase facultativa


1ºAntes de nomes próprios
femininos referente as pesoas

Refiro-me à Cristina
Refiro-me a Cristina

2ºAntes de pronomes possessivos
femininos com o substantivo
expresso

Entregue a presente à sua mãe
Entregue o presente a sua mãe

Derp no Velório

Gênero: Artigo de Opinião

       É um texto dissertativo que apresenta argumentos sobre o assunto abordado, portanto, o escritor além de expor seu ponto de vista, deve sustentá-lo através de informações coerentes e admissíveis.
     Geralmente, é escrito em primeira pessoa, já que trata-se de um texto com marcas pessoais e, portanto, com indícios claros de subjetividade, porém, pode surgir em terceira pessoa